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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

Eu hoje, mais uma vez, inventario a minha dor.

Talvez esta página tenha o intuito de inventariar a dor. Isto, soa esquisito! Nunca fará nenhum sentido, nem se quer será lida, com razão! As pessoas querem entretenimento, não escritas que, por vezes, sejam gatilhos. Mas, assim mesmo, eu falo. Falo com muitos e muitas; falo sozinha: que seja assim.  De alguma forma, particular ou não, todos sentem dor - àquela amiga que vociferar por socorro. Porém, de pouco em pouco, hoje, estou aqui para comunicar uma coisa, caro a mim: que nós, pobres e marginalizados, não temos nosso lugar no mundo, sobra-nos os restos. Existe um grande problema em aspirar desejos e sonhos que não fazem parte da sua classe social. Aparentemente, esta colocação é dura, porém, de fato, faz-se concreta e real. Nem todos os sonhos são para todos sonharem, é verdade! Difícil realidade! Porque tem a questão de classe.  Eu, como boa pisciana, já sonhei muito, e, ainda sonho. Mas, vejo que por mais que nos esforçamos; por maior que seja o sacrifício, sempre estar...