Luto
Carta ao meu luto. Ou melhor, escrita para o meu luto: que não passa, e é latente. Aqui, neste espaço, tentarei exercer a escrita verdadeira, por mais deficitária que seja. Avante! Coragem. Escrever é rasgar-se a si mesmx. Primeiramente, devo mencionar que: - não sei de qual luto falo aqui; - são inúmeras facetas de um luto; - é possível sentir luto pela perda do indivíduo que se esvai, mas se encontra vivo; - é possível não conseguir enlutar alguém; - algumas perdas são imensuráveis; e - eu não sei se trago, comigo, a dor da perda de pessoas que se foram somente da minha vida, ou, daqueles que não se encontram em nosso plano terrestre. De qualquer forma, é dor, é luto. Escrever é um exercício mental, espiritual e psíquico para manter-se viva e em pé. Não é fácil, mas, seguimos. Eu não sei quantos meses vou demorar para escrever este texto. É um texto que ferve, que dói, dilacera... A morte sempre nos deixa uma questão: o que n...