Amizade: etnia, classe, cultura e história.
Hoje, estive imersa, ou melhor, submersa o mais profundo possível na escrita da minha tese, mais propriamente, em meu prólogo: escrita que ferve e potente. Da escrita desse prólogo surtem várias questões, atravessamentos. São brutos, intensos, são meus e de tantos outros brasileiro que são produtos de um projeto liberal de embranquecer a população negra e indígena. Mas, hoje, aqui, debruçar-me-ei a pensar sobre a amizade, análogo também a esse exercício da escrita de um prólogo, mas, que não cabe nas linhas de uma tese. Nem sempre a vida, em sua mais genuína existência, cabe em páginas e meandros de uma tese. Dirão-me: mas é claro, sua escrita se dá, ou, constitui-se em um campo científico no qual não tem espaço para o Eu. Talvez, seja este o propósito deste blog: transpassar às escritas acadêmicas. A escrita é algo forte para mim, que ferve; que a partir dela eu possa compreender melhor o mundo e, por conseguinte, a mim mesma. Que eu não tenha medo desse exercício tão profí...